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Como se o corpo não fosse uma fronteira, como se a história não fosse cheia de ausências, com a certeza de que a imaginação é absolutamente essencial. A revolução pode, de facto, residir na capacidade de imaginar. Antes, durante e depois da ação.

Onyx é um ritual onírico de vácuo e presença, a pausa antes do caos e o próprio caos, na anulação das fronteiras entre a intervenção política e social e a criação de um espaço onírico, carregado de silêncio, ruído, informação não linear, peso e flutuação de tempo. Há um caos calmo e meteórico, uma partilha de arquivos pessoais e fantasias onde a pele é concebida não como fronteira mas como veículo. Trazemos as vozes das mães para dentro da narrativa, trazemos a rua, a poesia das punchlines, conversamos entre mundos, divindades e ilusões, sobre memórias futuras de tempos passados que ainda estão por viver. Os monstros que só existem na nossa cabeça vêm nos dizer que a única certeza é a incerteza absoluta. A prática destes corpos é tão encantadora quanto brutal. Existe a ancestralidade de um futuro potencial. É poético. E tem prazer. Tem confronto, conforto, não sei.



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› Acesso exclusivo a profissionais das artes performativas inscritos na PT.25.

Duração: 70 minutos
Classificação Etária: 16 anos

Teaser
© João Octávio Peixoto
© João Octávio Peixoto
© João Octávio Peixoto
© João Octávio Peixoto
© João Octávio Peixoto
© João Octávio Peixoto
© João Octávio Peixoto
© João Octávio Peixoto

Ficha Artística / Técnica

Criação, cenografia e figurinos
Piny

Cocriação de movimento
André Cabral

Performers
André Cabral, Piny

Desenho de som
Carincur, Leo Soulflow

Operação de Som
Leo Soulflow

Desenho de luz
João Pedro Fonseca

Operação de Luz
Pedro Machado

Entrevistas a
Carla Sousa (mãe de Piny) and Marta Cabral (mãe de André Cabral)

Textos escritos por
André Cabral, Helena Palmer, Piny

Produção
Joana Costa Santos

Co-produção
DDD - Festival Dias da Dança, Teatro do Bairro Alto, Materiais Diversos, Teatro Aveirense -
Câmara Municipal de Aveiro, Rota Clandestina

Co-produção em residência
Teatro do Bairro Alto, Estúdios Victor Cordon, Grand Studio Bruxelles, O Espaço do Tempo, Alkantara, Jazzy Dance Studios

Fotografias
Pedro Jafuno/TBA e João Octávio Peixoto / Festival DDD

Piny

Piny acredita numa criação artística livre e numa pesquisa cruzada entre a academia e a informalidade. É bailarina, performer, coreógrafa, pesquisadora e professora. Natural de Lisboa de ascendência portuguesa e angolana, formou-se em Arquitectura e Dança Contemporânea. Em 1999, começou a estudar danças do Norte de África e suas fusões contemporâneas, e desde 2006 também se dedica à cultura Hip Hop, Clubbing e Ballroom. Desenvolve o seu percurso entre a interpretação, criação e curadoria.