Phauna é um rito-eletrónico da derradeira criatura trinária do Planeta. A tentativa dessa ser transviada animalesca de plantar na Terra as novas sementes da sua espécie.
Este acto é uma demi-ópera eletrónica de experimentação: um concerto-performance tragicómico, quasi-erótico, que explora a mitologia de uma espécie de género e corpa híbrides, que acreditam que todos os seres são filhes das plantas, e que a Internet e a Inteligência Artificial são a evolução natural do reino dos fungos. Phauna é a proposta da metamorfose ambulante dos mitos, o assumir da possibilidade do sagrado e do profano e do sintético e natural como uma e a mesma coisa. Uma provocação ao subconsciente colectivo e à necessidade urgente da criação de novas mitologias.
Um espetáculo eco-queer, transmedia de sonoridades fortes e imagens decadentes de belas.