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Phauna é um rito-eletrónico da derradeira criatura trinária do Planeta. A tentativa dessa ser transviada animalesca de plantar na Terra as novas sementes da sua espécie.

Este acto é uma demi-ópera eletrónica de experimentação: um concerto-performance tragicómico, quasi-erótico, que explora a mitologia de uma espécie de género e corpa híbrides, que acreditam que todos os seres são filhes das plantas, e que a Internet e a Inteligência Artificial são a evolução natural do reino dos fungos. Phauna é a proposta da metamorfose ambulante dos mitos, o assumir da possibilidade do sagrado e do profano e do sintético e natural como uma e a mesma coisa. Uma provocação ao subconsciente colectivo e à necessidade urgente da criação de novas mitologias.

Um espetáculo eco-queer, transmedia de sonoridades fortes e imagens decadentes de belas.

© Alípio Padilha
© Alípio Padilha
© Alípio Padilha
© Alípio Padilha
© Alípio Padilha
© Alípio Padilha

Ficha Artística / Técnica

Criação, Direção e Performance
Rezmorah

Som
Rezmorah

Desenho de Luz e Cenografia
Arta de Mi aka Dani Miranda

Figurino
Janis Dellarte e Alexandre Simões

Instalação
Janis Dellarte e João Parente

Media
João Parente

Fotografia
Alípio Padilha

Apoio
Piscina, Teatro Praga, Rua das Gaivotas 6, O Espaço do Tempo

© Alípio Padilha

Rezmorah

Rezmorah é ume transviade espiritualizada, indetectável imigrante legal. Ume umbrella de artes, erguida na música e na poesia através da performance art e do teatro. Criade entre Brazil, Portugal, NYC e a Munda, transborda as médias através do corpo, da palavra e voz, música e vídeo. Para além da sua própria pesquisa audiovisual em concerto performance, é integrante versátil de projetos deliciosos como o duo eletrónico REZGATE, com Gadutra, e os coletivos queer WWWPERFORMANCEART, CuntsCollective (DN) e The Physical Guerrilas (CN). É canal de transcestrais astrais e a grande força do súbtil transborda dela.