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Conhece o Júri

Ana Rocha +

Ana Rocha, coreógrafa, curadora e performer, faz mediação em Cultura & Artes, criando uma linguagem de pesquisa, acção artística e sociopolítica engajada no desenvolvimento potencial do processo e seu contexto. Opera em campos de multiplicidade e diversidade cultural co-relacionando pontos de reflexão e transição, a partir do acompanhamento e consultoria em instituições, organizações sem fins lucrativos, colectivos artísticos e criadores nacionais e internacionais. Formada em Artes Visuais e História da Arte, e doutoranda em Ecologia Humana na Universidade Nova de Lisboa.

Angela Guerreiro +

Angela Guerreiro, 1965. Afro-descendente, mãe, artista independente, coreógrafa e performer, terapeuta da dança e movimento (MA), educadora e terapeuta do movimento somático, mentora, curadora, produtora, investigadora e ativista. Destaca SURVIVING DANCE - Art - Economy - Politics (2011), tendo sido denominada como “uma das últimas activistas independentes da dança contemporânea”, na revista Tanz Jahrbuch 2011; The Live Legacy Project: Correspondences b/w German Contemporary Dance and Judson Dance Theater Movement, financiado pela TANZFONDS ERBE (2013-14); Me and My White Skeleton (2021) instalação/performativa duracional. Doutoranda em Pós-Colonialismos e Cidadania Global, Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra, a investigar sobre a presença/ausência de corpos negros na dança contemporânea portuguesa de 1980-2010.

Cláudia Galhós +

Escreve sobre cultura em geral, artes performativas e dança em particular para jornais, publicações várias e livros desde 1994. É autora de vários livros de ficção, entre eles Sensualistas (2001); Conto de Verão (2002); O Tempo das Cerejas (2007). É autora dos livros sobre dança e/ou artes: Corpo de Cordas – 10 anos de Companhia Paulo Ribeiro (2006); Pina Bausch – Sentir Mais (2010); 15 anos d'O Espaço do Tempo (2016) ou Colher para Semear – 25 anos de GDA e 10 anos de Fundação GDA/ O espectador emancipado (2021). Foi editora e autora do livro There is nothing that is beyond your imagination (2015).  

Cristina Planas Leitão +

Cristina Planas Leitão é curadora de artes performativas, dramaturga e coreógrafa. Trabalha como consultora e curadora para fundações, organizações culturais e companhias. A sua prática curatorial centra-se no desenvolvimento de formatos criativos sustentáveis, novas narrativas e relações de cuidado no contexto das artes performativas, com um crescente interesse por práticas experimentais de envolvimento político e social. Tem interesse particular nas interseções entre práticas curatoriais, organizacionais, de investigação e educativas. Ao longo dos anos, tem esbatido as fronteiras entre disciplinas, nacionalidades e hierarquias, encarando o papel de curadora como o de uma facilitadora. A partir de abril de 2025, será a nova diretora artística da Materiais Diversos (PT). Integra a equipa artística do Something Great Arts Centre (DE), contribuindo para o novo enquadramento curatorial deste centro de artes performativas contemporâneas, cuja reabertura ao público ocorrerá entre 2026 e 2030. Desde 2024, coordena o Módulo de Investigação Artística no ArtEZ (NL) – Bacharelato em Artes / Dance Artist. O seu trabalho como curadora e, posteriormente, como diretora artística no Teatro Municipal do Porto, DDD – Festival Dias da Dança e CAMPUS Paulo Cunha e Silva (2018-2024) deixou um legado transformador, incluindo o lançamento de um importante centro de residências em 2021, a expansão do alcance internacional da instituição e a promoção da colaboração global.

Francisco Frazão +

Francisco Frazão é diretor artístico no Teatro do Bairro Alto (TBA), um novo teatro municipal em Lisboa dedicado a trabalhos experimentais, emergentes e internacionais. Até agora, o TBA apresentou obras de Gob Squad, Tim Crouch, Tania El Khoury, Federico León, Alessandro Sciarroni e nora chipaumire, entre outros, enquanto coproduziu artistas locais como Cão Solteiro, David Marques, Welket Bungué e Raquel Castro. De 2004 a 2017, Francisco foi programador de teatro na Culturgest. Trabalhou como tradutor e dramaturgo (nomeadamente para a companhia Artistas Unidos) e tem escrito e lecionado aulas e seminários sobre teatro, cinema e literatura.

Mariana Duarte +

Mariana Duarte (PT, 1988) é jornalista do Público / Ípsilon, onde escreve sobre artes performativas, música, artes visuais, política cultural e os ecossistemas das artes & cultura, em intersecção com questões sociais, laborais e políticas. Foi editora de três edições da MIL Magazine, revista associada ao festival MIL - Lisbon International Music Network, entre 2020 e 2022. Fora da imprensa, participou nos Manuais de Leitura do Teatro Nacional São João, escreveu folhas de sala para exposições, coordenou o programa editorial do ciclo O Rivoli Já Dança! e contribuiu para o livro Presentes! Africanos e Afrodescendentes do Porto (2023), do fotógrafo e fotojornalista José Sérgio. Em 2023, venceu o Prémio Internacional de Jornalismo Carlos Porto, atribuído pelo Festival de Almada.

Patrícia Portela +

Patrícia Portela (1974). Criadora de espetáculos e obras literárias, vive entre Portugal e Bélgica. É reconhecida nacional e internacionalmente pela singularidade do seu trabalho, que lhe valeu vários prémios. É autora de diversos romances e novelas. Em 2013, participou no prestigiado 46th International Writers Program em Iowa City e, em 2016, tornou-se a primeira bolseira literária da Embaixada de Portugal na Alemanha, em Berlim. Leciona regularmente dramaturgia e imagem na Escola Superior de Teatro e Cinema, entre outras instituições culturais. Foi diretora artística do Teatro Viriato, em Viseu, de março de 2020 a janeiro de 2022, mantendo o teatro ativo ao longo da pandemia.

Pedro Barreiro +

Pedro Barreiro é um artista que tem desenvolvido inúmeros trabalhos como encenador, actor, criador cénico, dramaturgista, produtor, programador e curador. Tem-se interessado, nos últimos anos e entre outras coisas, pelo pensamento sobre os actos performativos como geradores poéticos, pela experimentação sobre as convenções constituintes das formas teatrais e por estratégias de desmantelamento de sistemas hegemónicos na arte contemporânea. Desde 2020 que cria e apresenta ininterruptamente a performance an artist is always working (www.alwaysworking.art). Foi diretor artístico do Teatro Sá da Bandeira, em Santarém (2015-2017) e colaborou com o Teatro Praga como programador da Rua das Gaivotas 6, em Lisboa (2019-2022). É artista associado do Cão Solteiro, desde 2020. Actualmente é director artístico d’O Espaço do Tempo.

Pedro Penim +

Pedro Penim (1975, Lisboa) é encenador, ator e dramaturgo. O seu trabalho estende-se também à programação, às conferências, à tradução e ao ensino, e já foi apresentado em diversos festivais e temporadas por todo o território português, bem como em diversos países da Europa, América do Sul, Ásia e Médio Oriente. Fundou, em 1995, o coletivo Teatro Praga, companhia emblemática da criação teatral portuguesa contemporânea. Em 2013, fundou o espaço cultural Rua das Gaivotas 6, em Lisboa, projeto essencial na capital, que acolhe criações de novos artistas, à margem do convencional. Em 2021, foi nomeado diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.

Rui Torrinha +

Rui Torrinha é atualmente o diretor artístico do Centro Cultural Vila Flor (CCVF) e responsável pela programação de Artes Performativas. Dirige festivais internacionais anuais como o GUIdance, o Westway LAB e o Gil Vicente, abrangendo diferentes áreas artísticas como dança contemporânea, música e teatro. É também responsável pelo plano de apoio aos processos de criação em artes performativas, ligado ao CCVF e ao Centro de Criação de Cardoso (CCC), através de coproduções e residências artísticas. Torrinha tem sido o principal coordenador, em nome d’A Oficina, de vários projetos da UE (ex.: INES, ETEP, AEROWAVES) e redes nacionais. Em 2012, foi selecionado como um dos membros da equipa de programação artística de Guimarães 2012, Capital Europeia da Cultura. Concebeu e programou a secção de música contemporânea intitulada “Polifonias,” que contou com a colaboração de artistas como Laurie Anderson, Thurston Moore, Kim Gordon, Julia Holter, entre outros.

Tita Maravilha +

Tita Maravilha estudou artes cénicas na Universidade de Brasília. Define-se como “inventora de universos” e afirma trazer para os seus processos artísticos “as dores e delícias de ser um corpo dissidente”. Nascida no Brasil, participou em vários espetáculos e projetos no seu país, antes de se mudar para Portugal, onde reside desde 2018. Artista multidisciplinar, desenvolve Trypas Corassão e vários outros trabalhos. É programadora do Precárias, festival de performance que, em 2024, apresentou-se em Viseu, Montemor-o-Novo, Porto e Paris. O seu trabalho abarca tanto a celebração da individualidade quanto a criação de espaços de diálogo e de sentimento de comunidade. Tita Maravilha explora as fronteiras de diversas práticas artísticas, aliando a dimensão estética e a crítica, com um recorte de humor e ativismo.