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Lander Patrick (Brasil, 1989)
Sofre de asma crónica desde que se mudou do Brasil para Portugal em 1989, ano em que nasceu. Foi federado em voleibol para rematar a doença, acabando por se formar em dança. A atribuição de dois prémios em coreografia - 1º prémio no Festival Koreografskih Minijatura (Sérvia) com a peça Noodles Never Break When Boiled (2012) e 2º prémio no No Ballet International Choreography Competition (Alemanha) com Cascas d’OvO (2013) - motivaram-no a persistir na criação coreográfica em vez trabalhar num call center. Cascas d’OvO valeu-lhe ainda a distinção como Aerowaves Priority Company 2014, tendo sido apresentada em Portugal, Itália, Suécia, França, Alemanha, Brasil, Espanha, Inglaterra, Polónia, Suíça, etc. Tem vindo a colaborar, por esse mundo fora, com pessoas que admira, tais como: Luís Guerra, Tomaz Simatovic, Marlene Monteiro Freitas, Margarida Bettencourt, André E. Teodósio, Jonas Lopes, entre outros. Vive em Lisboa numa autocaravana com o seu amor e acredita que o vegetarianismo contribuirá para uma prolongada existência do planeta.
Jonas Lopes (Lisboa, 1986)
Em 2002 inicia o sua formação artística na escola Chapitô. No decorrer do curso foi premiado com uma residência artística de composição musical em Itália e fez estágio profissional no Teatro São Luiz como interprete na peça "Cabeças no Ar".
Em 2007 muda-se para Londres onde frequenta formação livre no Pineapple Dance Studios e Circus Space University. Curiosamente inicia na capital Londrina a sua carreira como fadista profissional. Em 2011 edita o álbum "Fado Mutante" distinguido com o prémio Carlos Paredes 2012.
Em 2010 entra na Escola Superior de Dança onde conhece o seu parceiro Lander Patrick. Os dois iniciam uma dupla profissional como co-criadores que se mantém até hoje. Fazem parte do seu repertório as peças "Cascas d'Ovo"(2013), "Matilda Cartola"(2014), "Arrastão"(2015) e "Octopus Adorabilis" a estrear em 2016. A dupla dirigiu ainda os projectos comunitários "Playback" no festival Materiais Diversos 2013, bem como a peça "Caruma" (2014) inserida no projecto Estufa - Plataforma Cultural.
Jonas participou ainda nos projectos Dançando Com a Diferença e no Laboratório de criação da ACCCA - Companhia Clara Andermatt (2013) contexto onde surge o solo "Jacarandá" posteriormente apresentado no festival "Todos" (2014).
Ainda em 2013 trabalha com o coreógrafo e programador Tiago Guedes na peça "Hoje", em 2014 participa no projecto "Hortas" de Vera Mantero com apresentação na Culturgest e em 2016 entra na peça "Gala" de Jérôme Bel. |
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