PLAY: The Film, PLAY/ THE FILM, PLAY THE FILM GODDAMMIT.
(Começamos mal)
O que adiante se visionará não é um FILME nem um ESPECTÁCULO DE TEATRO mas o espaço ínfimo entre os dois formatos. Um momento de interferência.
Àquilo que se enuncia logo se renuncia: propõe-se um OLHAR deslocado sobre dois objectos cuja vista se atravanca para que a sua forma original, desprovida de significado, seja apenas matéria da cena. Des/monta-se o filme através do acto teatral, e o invés. Ao filme, aliás, faz-se-lhe de tudo: cortar, colar, inverter, dobrar. Sem qualquer um dos pudores da cinefilia.
. Opera-se sobretudo pela transferência de dados, quer cénicos quer textuais, entre formatos recorrendo a encontros já de si históricos como o do Vaudeville com o Musical de Hollywood, concentrando-nos na FIGURA DE MARAVILHOSO MAU GOSTO - O VENTRÍLOQUO.
. (Não se nos apresentam soluções, apenas o desejo de sublimar neste local o caos instaurado nas nossas cabeças).
|