Sofia Dias & Vítor Roriz
Fora de qualquer presente DANÇA
 
É preciso partir. Ir para fora e encontrar na exterioridade - matéria. Para um fora que não é geográfico nem se concilia com a clássica narrativa da viagem ou com o êxodo face à aparente falência do presente. O movimento dá-se noutro sentido. Trata-se de provocar um distanciamento que nos devolva um olhar, e que ao mesmo tempo permita recolher partes assimétricas, fragmentos supostamente inconciliáveis e forçá-los ao encaixe uns nos outros, de forma a produzir morfologias insólitas, convocar improbabilidades, tendo em conta uma urgente necessidade de multiplicidade.
 
 
 
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